Fome emocional? Sim eu tenho!
Eu tenho e provavelmente vocês também têm ou pelos menos tenho a certeza absoluta que uma vez já tiveram.
Já vos disse várias
vezes (aqui e aqui) que como por emoções e normalmente as grandes [as grandes preocupações,
as grandes ansiedades as grandes tristezas]
Comecei a ouvir falar sobre o conceito fome emocional no livro a Dieta dasPrincesas [da Catarina Beato, autora do Blog dias de uma princesa, e sim
senti-me uma princesa a ler este livro] e também num livro da Iara Rodrigues[nutricionista].
Quem me conhece sabe que tenho kilos de livros de dietas e
desta vez resolvi aprender ao vivo o que é isto da fome emocional num workshop
divulgado através do Blog A maçã de eva , que adoro seguir porque é carregado de bom humor, e que quando dei conta era feito pela
Mariana Abecassis em conjunto com uma psicóloga clínica.
Para quem não acredita que aliar perda de peso e fazer psicoterapia, é essencial, eu sinto-me cada vez mais a prova disso, mas isto fica para depois.
Vamos à fome emocional e ao que relembrei/aprendi no
workshop.
A fome emocional é a chamada “fome psicológica”, é a fome
que eu tenho normalmente [quase sempre] quando a barriga não me dá horas [esta
fome é física] mas sim emoções. É uma fome que é súbita e urgente em que a
maioria das vezes se recorre a alimentos doces para encontrar o conforto que
compense os sentimentos. Pode-se até perceber que isto está a acontecer mas não
se consegue parar. Pode ser explica através do modelo de desregulação emocional e controlada pela leptina e pela grelina.
Tantas e tantas vezes que tenho fome súbita de salame de
chocolate [agora tenho só deste porque a quantidade é pequena e o estrago é
menor. Antes era ataques súbitos de vontades por fatias de bolo de bolacha e
latas de leite condensado como sabem].
Percebo que ao longo da vida sempre tive fome emocional,
sobretudo quando perco alguém. Lembro-me tão bem do meu pai ter partido e de eu
comer gelado de bolacha [porque pedia a minha mãe porque me fazia lembrar o meu
pai] como se não houvesse amanhã e as minhas bochechas de pré-adolescente
incharam a grande velocidade.
Lembro-me perfeitamente do meu tio R. ter partido e de eu
comer bolo de mel até ter que desapertar o botão das calças, de ir a Paris e ter decidido ter ficado noiva e ter decidido por
um ponto final na história da fome emocional. [mais ou menos de vez em quando ainda cá está]
Demorei anos a aceitar que isto era refúgio de mim própria.
Mas hoje aceito isso na perfeição [tem dias].
E quando tenho ataques doidos por salame de
chocolate sei que é fome emocional, sei que são saudades escondidas, sei que
ansiedades de querer tudo para ontem, sei que são tristezas do que não aconteceu,
sei que sou eu.
Hoje sei o que é fome emocional. Às vezes zango-me com ela, outra vezes fazemos
as pazes.
Beijinhossss
2 comentários
OlhaOlha boa. Gostei imenso.
ResponderEliminarAssim já percebi que tenho é fome emocional mais nada hahahaha
Beijinhos,
www.pirilamposemarte.com
temos ambas as fomes :) é importante é saber distinguir quando as temos, e desculpa a demora nesta resposta :)
ResponderEliminarum beijinho