Mais truques para fugirmos aos doces! - Truques e dicas #4

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Agora que acabou o Natal e vem aí a passagem de ano, sinto necessidade de falar um pouco sobre um ingrediente que está sempre presente na nossa alimentação, e que quando consumido em excesso pode ser prejudicial: o açúcar.




Sinto que quanto mais doces como mais dependente fico deles. Acaba por ser uma dependência psicológica que leva ao consumo de doces ou alimentos que contenham açúcar.
Aparece associado ao excesso de peso, obesidade e ainda pode dar origem a algumas doenças como a diabetes.
Desde há uns tempos para cá que estou sempre a dizer que somos aquilo que comemos e é verdade. O açúcar que ingerimos transforma-se em açúcar simples, a famosa glicose, que é transportada ao longo da corrente sanguínea. O nosso organismo mantém constante a quantidade de glicose no sangue, ocorrendo algumas variações: no jejum e após refeições. No entanto, esta função é diretamente depende dos alimentos que ingerimos. Se ingerirmos maior quantidade de açúcar torna-se mais difícil para o organismo manter os níveis de glicose normais.
As dietas ricas em açúcar aumentam o apetite e reduzem a saciedade. O açúcar não está apenas nos alimentos clichê, mas sim na maioria dos alimentos que consumimos diariamente. O pão escuro ou integral, massas, flocos integrais, maçã e produtos hortícolas são ótimas fontes de açúcar. O pão branco, os produtos de pastelaria, os rebuçados e refrigerantes são considerados as piores fontes de açúcar.
 Confesso que a semana do Natal é uma catástrofe natural. Este ano o meu estômago deitou foguetes, bateu palmas e de forma extraordinária, tive tanto, mas tanto cuidado, que consegui nesta quadra perder um quilo. Era daquelas que quando comia a encharcada, comia duas taças cheias, nem que isso implicasse ficar maldisposta. Este ano resolvi, num prato de sobremesa, colocar tudo aquilo que queria provar, com exceção das fatias paridas [fatias douradas] que comi duas [é só a melhor coisa do mundo das iguarias de natal lá em casa e este ano a minha prima, fez milagres, estavam assim do outro mundo]
Lá em casa são feitas doses industriais de doces e sobram sempre, e a minha mãe enfia com tudo dentro de um saco para eu trazer, mas eu este ano não trouxe nada.
[não há, não se come é o meu lema, e o Homem assim também não fica diabético.]
Confesso também que tenho sempre horas críticas para comer doces, mas são as piores horas: perto da hora de dormir, ou meio da tarde, ou meio da manhã de forma esporádica. Ou seja, não me lembro de comer doces depois das refeições principais que é a altura preferível para comermos doces.
Dicas:
- não ter doces em casa. Preferir deliciar-se com doces juntos dos amigos num almoço/jantar fora
- comer doces sempre após as principais refeições
- se existir muita escolha na altura, optar por aqueles que mais gosta, experimentar um pouco de cada um, em pequena quantidade e aproveitar o prazer de saborear um doce
- evitar sumos e refrigerantes
-evitar os cereais de pequeno-almoço [são carregados de açúcar confirmem vocês mesmos analisarem os rótulos]
- consumir açúcar apenas quando não consegue ingerir os alimentos sem a sua presença
- optar por alternativas ao açúcar – adoçante, açúcar mascavado, stevia, açúcar de coco
Querem saber os benefícios das várias alternativas do açúcar branco?
Beijinhos,
Ana Luísa

Mais uma vez obrigada Sónia pela tua revisão. 

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