O Natal e os doces - como fugir a uma tentação? #2

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O mês mais desejado por muitos entrou.
Dezembro chegou tão depressa, que nem consigo acreditar que já estamos no final de outro ano. Chegaram também os jantares e jantarinhos, os doces a toda a hora e a todo o momento.
A gulodice muitas vezes fala mais alto.
Outras vezes, fica escondida entre um morder de lábios porque lhe resistimos.




O mês de dezembro não significa que temos as desculpas todas e mais algumas para fazer disparates todos os dias. É verdade que cometemos asneiras na noite do dia 24 ou na passagem de ano em que o álcool por exemplo é um horror para o nosso peso disparar. Acho até que merecemos, mas sempre com conta peso e medida.
Sinto em mim que é praticamente impossível estarmos o ano inteiro sem termos aquelas fases de desejos por doces, que tenho a certeza que aumentam nesta altura.
[comigo é assim]
Passei o ano inteiro com uma alimentação completamente diferente daquela que fazia.
Passei o ano inteiro cheia de regras e cuidados e manias para continuar a manter o peso estável. Não estou com muita vontade de estragar o que consegui manter.
Tento manter as minhas rotinas. Faço sempre um bom pequeno-almoço. Não sinto tanta fome durante o dia e não guardo para a noite aquilo que não comi durante o dia. Segundo a nutricionista Lillian Barros no artigo da revista Prevenir “Festejar sem engordar” : “ apesar dos excessos, não deve mudar a sua rotina alimentar. Faze-lo optando por não comer de dia para compensar à noite, poderá levá-la a perder o controlo e a comer muito mais ao final do dia”.
Beber água durante o dia (bebo cerca de 1,5L) também me ajuda imenso a controlar a fome, ou a vontade de comer um chocolate ou um salame [agora ando doente por um salame]. Bebo algumas infusões para me aconchegar a alma. Segundo a nutricionista Iara Rodrigues “beber um litro e meio de água por dia ajuda a controlar a fome emocional, principalmente entre as refeições”. Eu não diria melhor, mas mesmo assim a meio da tarde tenho de ir a correr a cozinha buscar agua quente e um chá para controlar os meus calores pelo maldito salame.
Na noite da consoada e no dia de Natal não podemos comer tudo o que nos aparece á frente como forma de vingança [acredito que dá vontade. Eu confesso que tenho essa vontade e não é só na noite da consoada, é quando tenho a fome emocional [um dia quando tiver coragem falo sobre isto] toda cá dentro]. Segundo a nutricionista Lillian Barros no artigo da Prevenir “Festejar sem engordar” - “ se não tivermos qualquer tipo de cuidado durante esta época do ano, o aumento de peso natalicio ronda os três quilos.”. O natal não se resume à nossa fome emocional, resume-se a uma época de estarmos com a nossa família.
Uma dica que a nutricionista também refere e que eu o ano passado não pus em prática [o ano passado o Natal foi em casa do Homem e como a tradição lá e bacalhau cozido com couves, até me safei bem] é “na consoada, inicie as refeições principais com sopa, reduzindo a necessidade de exagerar nos pratos seguintes”.
Desde que iniciei esta batalha, que tento comer de três em três horas por várias razões. Como pouco de cada vez, os chamados snacks e assim nas refeições principais não vou carregada de fome e com vontade de comer uma vaca inteira.
Estas são algumas das coisas que pratico nesta altura e que fiz durante todo o ano. O que faço pode não se aplicar a todos. Por isso é sempre importante consultar um nutricionista para nos ajudar nesta árduaaaaa tarefa.

P.S. - Sónia obrigada pela revisão dos conteúdos!
U-Choose Health,



Ana Luísa

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